sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Põem e dispõem das vidas das pessoas
O que se passou com a segunda bolsa de colocação de professores foi "uma "trapalhada" que obrigou as escolas que quiseram publicitar horários anuais a lançar esses horários como temporários por imposição da aplicação informática do ministério: "Os senhores não quiseram fazer contratos anuais porque não quiseram pagar o mês de agosto", acusou Ana Drago." (RTP)
Claro que corrigir o erro parece estar fora de hipótese para a coligação governamental. Afinal, se acham que os patrões podem pôr e dispor da vida pessoal dos seus trabalhadores, é normal que façam o mesmo com os seus próprios trabalhadores...
Um nó cego
(imagem sacada daqui)
Ri-me bué com esta notícia do JB. Andam umas almas penadas ali por Avelãs de Cima...
Nelson Rosa [Presidente da Assembleia de Freguesia - PSD] diz que “não é obrigado a saber as leis todas”. Ainda se pode aceitar que não se lembre de todas as leis, agora que não soubesse a legislação quando aprovou o novo regimento é muito grave. E, como o regimento foi aprovado por unanimidade, todos naquela AF têm a sua quota parte de responsabilidade. O presidente tem claramente a maior parte da responsabilidade.
Mas o pior é que, mesmo depois de lhe explicarem a legislação, Nelson Rosa decide revogar uma decisão que nunca teve valor jurídico. Olhem bem para a confusão que vai naquela cabeça...
Mais uma golpada
"Fracassada a tentativa de dispensar a justa causa no despedimento, surgiu uma proposta que, sem revisão constitucional, pretende alcançar idêntico objectivo. A ‘vantagem’ do método está à vista. Bastará a maioria parlamentar que apoia o governo para promover a alteração legislativa, não sendo necessária a maioria de dois terços exigida para a revisão constitucional."
Rui Pereira, ex-Ministro da Administração Interna
Quem votou no PSD agora devia borrar a cara com merda. E o CDS? Só interessam os jobs for the boys & girls? Ou querem ser minimamente úteis à sociedade e cortam com estas ideias malucas do PSD?
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A falácia das gerações estanques
"Armando Santos [Presidente da Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem] acrescenta, depois, algo que merece profunda reflexão: "A rede de convencionados, que demorou 30 anos a construir, vai ser desmantelada em três meses." Pois. É preciso ter a noção de que as instituições da nossa vida colectiva demoram muito tempo a levantar, mais ainda a afinar, a "rotinar" (no bom sentido). E ter a noção de quão grande estrago pode ser feito em pouco tempo, desmantelando o que nos entregaram.
Da caixa de ferramentas dos que querem reduzir os direitos sociais faz parte a noção de "saque sobre as gerações futuras". Dizem eles: se o Estado gasta demais a proteger as pessoas de hoje, vai endividar-se, deixando a conta para pagar às gerações futuras. Estaríamos, pois, a explorar os nossos filhos e netos e bisnetos. Usam este argumento, como se não estivéssemos, ao mesmo tempo, a trabalhar para quem vem depois. É a falácia das gerações estanques. Acho que valia a pena, além de rejeitar esta falsa lógica de nos querer tomar por "prisioneiros do futuro", dar atenção também ao património legado pelas gerações passadas. Devia ser condenável, e condenado, que o legado das gerações anteriores fosse desperdiçado. Destruir em meses um ambiente institucional que demorou décadas a construir é desperdiçar um legado.
A facilidade com que se pode destruir um legado destes dá a medida da fragilidade das instituições. Esse é, de modo geral, um dos nossos grandes problemas como país. E é preciso pensar nisto para lá da dialéctica governo/oposição no momento."
Porfirio Silva (sublinhado meu...)
A idiotacracia
"(...) como explicar a caridadezinha imposta de «ao aluno que deveria receber o dinheiro caberá seleccionar “aquela que deverá ser beneficiada”», introduzindo logo à nascença um factor segregador social [ou "elevador social", como falava o parolo dos chapéus na campanha eleitoral] dando como adquirido que o aluno premiado não pode vir de uma família carenciada?"
José Simões
"Mas há, nesta história, uma lição suplementar: para dar à solidariedade, tira-se ao mérito. Um ministro da educação que ensina aos nossos jovens que solidariedade e mérito puxam a corda para lados opostos… é um verdadeiro ministro da má educação."
Dia 15 de Outubro - Manifestação MUNDIAL
Lição de vida para os putos
Por muito que faças por merecer, vai aparecer sempre algum cretino a reclamar o prémio por ti.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Sorria, está a ser gamado!
Todo o país contribuiu para a criação e crescimento da GALP. E a GALP, quando teve problemas financeiros, teve sempre a mão dos sucessivos governos a ampará-la (e bem!). A energia é um daqueles sectores estratégicos para um país, dos que não podem andar ao sabor das marés (leia-se "mercados").
Agora que já vale milhares de milhões de euros e "em termos de explorações noutros países, a Galp detém já reservas de petróleo que garantiriam auto-suficiência a Portugal por cerca de 30 anos" (in Público), toca a vender a única companhia petrolífera portuguesa por meia dúzia de tostões e a desbaratar a segurança energética nacional: "Estamos a suprimir as ‘golden shares' que o Estado detém nestas empresas e depois vamos começar o processo de privatização nos sectores da energia, até meio de Setembro" (Passos Coelho)
Ainda vamos ter de pôr este governo na cadeia por traição nacional...
As voltas que se dão
"Concluí que a minha filha desempregada e o meu filho dentista com falta de clientes (ambos divorciados) têm de intentar acções judiciais contra mim, para eu ser CONDENADO a pagar 'alimentos' (no sentido legal do termo) aos meus netos. Porque, com uma sentença judicial, eu posso descontar essas despesas no IRS e, se ajudar voluntariamente, não posso...Se encontrar uma saída, transmito-a a todos os avós."
Juiz-Conselheiro (Jubilado) Mário Araújo Ribeiro
Post de Francisco Teixeira
Se o problema são os funcionários públicos, toda a Escandinávia já devia estar na bancarrota...
(gráfico sacado daqui)
"Portugal (azul) está abaixo da média da OCDE (vermelho) em termos de percentagem de funcionários públicos na população activa. Já os países escandinavos – Noruega, Finlândia, Suécia, Dinamarca – têm de ser o inferno na terra porque o “Estado gordo” é sempre mau e a sua redução é sempre boa, segundo o “pensamento” infantil que ainda domina o país."
Em breve vamos ter de comer os ricos
Mas entretanto, enquanto em Nova Iorque prosseguem os protestos, os ricos riem-se e bebem champanhe:
(vídeo encontrado no M12M)
Nem sabem o que os espera...
Á cara podre: agora a Cristas!
"No entender da oposição, a água não deve ser privatizada, algo com que a ministra até disse concordar, afirmando que «é um bem natural, de todos, que não é privatizável».
No entanto, advertiu, «quando falamos em privatização da AdP, estamos a falar da gestão da água ter sempre, ou não, uma gestão pública»."
TSF (oiçam a peça, por favor)
Isto lembra-me logo Saramago:
"Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos." in Cadernos de Lanzarote - Diário III
Aviso dos traders
"Para a maioria dos investidores não é uma questão de... não nos interessa como é que a economia vai ser resolvida, como é que eles vão resolver a situação. O nosso trabalho é fazer dinheiro com isso."
"Esta crise económica é como um cancro. Se voçê esperar, pensando que isto irá passar, tal como um cancro irá crescer até ser tarde demais. O meu conselho a todos é: preparem-se."
E depois temos os idiotas dos políticos alemães que só pensam em atirar as culpas para os outros. A única questão importante agora para Portugal é: mantemo-nos no euro até este colapsar e tentarmos fazer com que sejam todos os outros países a sair da moeda única, ou sair já e assumir as perdas actuais?
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Merkel quer guerra
E vai tê-la... Anda cá ó puta! Anda puta! Vamos ter uma conversinha muito interessante até o teu país se afundar... Vamos, vamos...
Está mais que na hora de Portugal e Grécia saírem do euro, a darem o máximo prejuízo possível à Alemanha. Não vale a pena continuar a jogar o jogo dos outros. Guerra é guerra! E para mim a UE acabou ontem.
Como mentir com os dentes todos da boca
Versão de Carlos Moedas, Secretário de Estado adjunto do 1º Ministro: “O cenário macroeconómico que servirá de base ao OE 2012 não é animador. O Governo está a trabalhar com uma previsão de recessão acima dos dois por cento, que poderá ir até perto dos 2,5%”. Só que, grande chatice, Portugal tem estado a crescer consistentemente no comércio externo, e o preço dos produtos petrolíferos tem vindo a descer, logo as únicas razões para a recessão se agravar são internas, mais concretamente as "medidas de austeridade". E assim um Secretário de Estado adjunto engana e destrói o seu próprio país...
Isto agora é de bolha em bolha?
O preço do ouro veio (vem?) por aí abaixo aos trambolhões. A explicação neoliberal deve ser algo como isto e até acredito nela, mas acho que os próprios investidores perceberam que estavam numa bolha... Podem seguir a actualização da cotação do ouro neste link do Financial Times.
(imagem sacada daqui)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Piratenpartei Deutschland
(imagem sacada daqui!)
Já aqui tive ocasião de pedir para o aparecimento de verdadeiros partidos social-democratas, liberais e libertários, até porque os actuais partidos do centrão funcionam como clubes de elites. Hoje acrescento o desejo de ver aparecer um verdadeiro partido ecologista e um verdadeiro partido pirata (Força Piratenpartei Deutschland!!!!).
Como o Jardim é um bom exemplo, aproveita-se e extingue-se...
... a Inspecção Geral da Administração Local!!! Afinal o governo quer tornar o Estado mais eficiente ou colocá-lo ainda mais nas mãos de gangs?
“Com um campo de actuação tão vasto, com tantos Concelhos e tantas Freguesias, com tantos atropelos à legalidade e com tão poucos inspectores, a IGAL não teve mãos a medir. E amedrontou, até os poderosos! De facto, pela calada, uma poderosa associação de autarcas, não encontrou outra solução, para perder o medo, que não fosse,
A Extinção da IGAL.
(…)
Estaria, agora, em condições de algo mas, a corrupção ganhou! A todos, a minha profunda fé, em que: “quem faz bem não pode esperar mal”.
Occupy Wall Street
(imagem sacada da Gui)
Em Nova Iorque o movimento Occupy Wall Street continua. Os media continuam caladinhos a esconder o que por lá se passa, mas a net, como sempre, não permite que a informação esteja guardada muito tempo. We shall overcome!
PAPEC (Processo de Amestração dos Polícias Em Curso)
Estes meus dois posts podem induzir algumas pessoas em erro e por isso convém esclarecer: a minha crítica não é para os polícias que querem receber a retribuição acordada pelo trabalho que desempenharam. Quem trabalha tem de receber, e o trabalho de polícia é um trabalho digno e essencial em qualquer sociedade civilizada! Já muito diferente é aquilo que o governo está a fazer: usar as remunerações em atraso para chantagear os polícias, exigindo-lhes em troca maior repressão sobre quaisquer contestações à governação. São coisas muito diferentes! E quando se compara os 70 milhões de euros que se devem aos polícias com os buracos da Madeira, do BPN ou dos submarinos, creio que fica bem clara a estrutura moral deste Governo: para os amigos, tudo; para quem trabalha ficam os restos e só se agradarem aos "donos"...
domingo, 25 de setembro de 2011
Puto! És graaaaaaandeeeee!!!!!!
Não esqueceu quem lhe mandou fazer a escola nova. (vejam o vídeo a partir dos 45 minutos)
(imagem sacada do Bairradices)
Não gostei do Sócrates por muitas outras coisas, mas a renovação do parque escolar público de Anadia é tudo obra do governo PS. O PSD e o CDS preferiram defender as regalias das escolas privadas...
Clássicos
Com contextos totalmente diferentes, convém assinalar as datas que passaram:
À dois dias faleceu José de Niza, músico e compositor, autor (por exemplo) da letra de "E depois do adeus", uma das senhas da nossa Revolução democrática.
E à vinte anos, um trio rebentou com a industria musical e marcou a música para sempre. Deixo-vos com um prazer que já quase não se sente: ouvir um álbum de princípio ao fim.
sábado, 24 de setembro de 2011
Olha o Governo a fugir das câmaras!
"Esta brilhante, mafiosamente solidária, família PSD que nos governa, governa a ilha e preside à República não hesitaria, porém, em mandar um pelotão de fuzilamento a Paris, tivesse o buraco sido descoberto no continente. Não que não tivessem procurado. Não que não tivessem insinuado. Não que não tivessem espumado.
Mas um buraco destes na Madeira é, como dizer? É nada! Nada de especial. Nada que o amor da família não resolva."
Será mesmo verdade...
que afinal a nação mais caloteira da UE é aquela que mais quer distribuir austeridade? Se assim for, quem é que alinha agora comigo no pedido de expulsão da Alemanha da UE?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Os parques servem também para desenvolver áreas urbanas (parte 4)
(imagem sacada do Google Maps e editada por mim)
Voltando à carga (e ainda voltarei mais vezes), hoje venho descrever o que se pode fazer com os terrenos do ciclo e do liceu actuais de Anadia (delimitados e vermelho e azul, respectivamente). Aqui está mais uma óptima localização para um parque urbano mais dedicado ao desporto, cuja área preferencial delimitei a verde. Claro que isso implica a expropriação de terrenos florestais (delimitados a amarelo), mas com esses terrenos pode-se criar facilmente naquela área um circuito de manutenção, e preservando os campos desportivos do ciclo já se tem parte do trabalho feito... Um anfiteatro em tamanho pequeno e um parque infantil também ficariam muito bem ali.
Para a área assinalada com riscos cinzentos proponho a criação de um centro comercial, com duas torres de apartamentos/escritórios próximas dos 10 andares. O ideal seria mesmo um outlet de tamanho médio e com uma arquitectura do centro comercial e das torres que distinguisse Anadia em relação às cidades vizinhas, criando uma impressão positiva da nossa terra em quem passa pela EN1. Não me chocaria se o outlet se estendesse até à central eléctrica, ocupando os terrenos agrícolas e florestais de permeio.
Já a área assinalada com riscos brancos seria para loteamento, dedicada à construção de prédios de 2/3 andares ou de grandes moradias. Nada de comércio nesta área, apenas habitação!
Mais uma vez, o modelo de negócio é "dar" o terreno para a construção do centro comercial/outlet em troca da construção do parque, do arruamento que separa a área comercial da área habitacional e de uma passagem aérea para peões e bicicletas sobre a EN1. Beneficia-se toda a população que vive naquela encosta virada a poente e ainda a população de Espairo. O município fica com um parque, um chamariz para possíveis novos habitantes e fixação dos habitantes existentes, comércio semelhante ao que se encontra nas cidades de Aveiro e Coimbra, e ainda uma fonte de receitas para o orçamento municipal vindas da nova área comercial. O dinheiro da venda dos lotes da área habitacional assinalada com riscas brancas deve reverter totalmente para os cofres camarários, e não deve ser pouco...
Para a área assinalada com riscos cinzentos proponho a criação de um centro comercial, com duas torres de apartamentos/escritórios próximas dos 10 andares. O ideal seria mesmo um outlet de tamanho médio e com uma arquitectura do centro comercial e das torres que distinguisse Anadia em relação às cidades vizinhas, criando uma impressão positiva da nossa terra em quem passa pela EN1. Não me chocaria se o outlet se estendesse até à central eléctrica, ocupando os terrenos agrícolas e florestais de permeio.
Já a área assinalada com riscos brancos seria para loteamento, dedicada à construção de prédios de 2/3 andares ou de grandes moradias. Nada de comércio nesta área, apenas habitação!
Mais uma vez, o modelo de negócio é "dar" o terreno para a construção do centro comercial/outlet em troca da construção do parque, do arruamento que separa a área comercial da área habitacional e de uma passagem aérea para peões e bicicletas sobre a EN1. Beneficia-se toda a população que vive naquela encosta virada a poente e ainda a população de Espairo. O município fica com um parque, um chamariz para possíveis novos habitantes e fixação dos habitantes existentes, comércio semelhante ao que se encontra nas cidades de Aveiro e Coimbra, e ainda uma fonte de receitas para o orçamento municipal vindas da nova área comercial. O dinheiro da venda dos lotes da área habitacional assinalada com riscas brancas deve reverter totalmente para os cofres camarários, e não deve ser pouco...
Grandes notícias!!!
Será que se encontrou mesmo um "buraco" na Teoria da Relatividade de Albert Einstein? Imagino como a comunidade científica deve estar em pulgas neste momento...
Já agora, o CERN (nas imagens) é um motivo de orgulho de todos os povos europeus. Um bom exemplo do que os europeus, todos juntos, continuam a ser capazes de criar.
Boas notícias
O fado positivo é um daqueles blogues que animam sempre um bocado a alma. Recomendo a leitura.
"O comércio internacional continua a ser uma fonte inesgotável de boas notícias. Mais uma vez (já deve ir em mais de 30 meses consecutivos) temos as exportações a crescerem mais que as importações, isto no período fr Maio a Julho face ao ano anterior. As exportações cresceram 14,9% e as importações 0,2%.
Isto implica um desagravamento fortíssimo do défice da balança comercial, de 5280 passámos para 3880 milhões de euros. A taxa de cobertura subiu assim para os 73,9%, algo que já não acontecia há larguíssimos anos.
Se olharmos só para países extracomunitários, e descontarmos os combustíveis (lembremo-nos que Portugal até exporta bastante em produtos derivados do petróleo), a taxa de cobertura é já de 115%.
Mais uma vez, e apesar das excelentes notícias, bem podemos ler a imprensa online com atenção que nada encontraremos."
Acrescento eu que, se já temos excedentes com o comércio extracomunitário, o nosso défice comercial é todo com a UE... (fora os combustíveis, obviamente)
Na Madeira o Alberto João controla o fisco...
"Ao contrário do que sucede no resto do país onde a gestão do fisco depende do governo da República na Madeira o fisco depende do Alberto João, uma benesse concedida por Manuela Ferreira Leite quando era ministra das Finanças? Pois é, tem um paraíso fiscal duvidoso e controla o fisco local.
Agora que tanto se fala de fusão do fisco com o envolvimento da troika não seria interessante perguntarem-lhes o que acham disto?
Note-se que há poucos dias João machado, director dos Assuntos Fiscais da Madeira, foi notícia por ter criado juntamente com três dirigentes do Nacional uma empresa off-shore nas Ilhas Virgens. Se isto tivesse ocorrido no Continente o director-geral já teria sido demitido, mas na Madeira quem manda é o Alberto e como se sabe as regras são as dele."
Discurso de Dilma Roussef na Assembleia da ONU
Vale a pena ouvir tudo:
"Ou nos unimos todos e saímos juntos vencedores, ou sairemos todos derrotados."
"Ou nos unimos todos e saímos juntos vencedores, ou sairemos todos derrotados."
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Apanhado na rede
Um madeirense dá à luz um casal de gémeos e resolve dar-lhes os nomes de Madeira e Alberto João.
Ao ter conhecimento da homenagem, o presidente do governo regional vai visitar a mãe e encontra-a a amamentar um dos bebés enquanto embala o outro.
Perante a alegria de Jardim, a mãe diz: "Shiiiu, que se a Madeira acorda, o Alberto João já não mama mais"
Já começou hehehehehe!
Ao ter conhecimento da homenagem, o presidente do governo regional vai visitar a mãe e encontra-a a amamentar um dos bebés enquanto embala o outro.
Perante a alegria de Jardim, a mãe diz: "Shiiiu, que se a Madeira acorda, o Alberto João já não mama mais"
Já começou hehehehehe!
Até sempre R.E.M.
Acabou-se mas foi óptimo enquanto durou. Deixo-vos uma música daquele que é considerado o pior álbum da banda:
Isto era o mau deles...
Isto era o mau deles...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Júlio Resende
Hoje morreu um dos maiores pintores portugueses - Júlio Resende. Fica aqui a justa homenagem a este grande vulto da cultura portuguesa.
Imagem sacada daqui!
Bélgica
Hoje, na versão impressa do Público, Rui Tavares chama a atenção para a situação peculiar da Bélgica: um país sem governo à 2 anos, que esteve institucionalmente impedido de implementar as medidas de austeridade por estar obrigado a continuar a respeitar o orçamento de Estado de à 2 anos atrás através do regime de duodécimos, foi um dos países que não foi atacado pelos "mercados". Dá que pensar no que acontece quando não se dá importância aos "mercados"...
Infiltrações...
Esta notícia do Público tem pano para mangas. Além de Jardim ter cometido um crime punível com prisão, ficamos a saber que Cavaco Silva "inteirou-se da situação financeira da região durante as audiências concedidas aos partidos no final de Julho". O problema é que se Cavaco esteve calado mais de 2 meses, quem é que garante que não está calado à mais tempo? À muito mais tempo? E isto não é violação dos seus deveres constitucionais?
E a PGR andou a fazer o quê? Onde ficaram as investigações? Porque não há ainda a acusação formal de violação da Lei? É que depois deste vídeo já todos sabemos que Jardim acha que o Estado é (d)ele. Parecem-me indícios claros de "infiltrações" que têm de ser paradas imediatamente, custe o que custar.
E o PSD, o que é que tem a dizer do exponencial aumento da dívida madeirense sempre que tomou o Governo da República? E os seus eleitores pactuam com isto tudo?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O medo
Esta excelente dissertação de Mia Couto (encontrada neste post do Paulo Granjo) sobre o medo e os seus efeitos na sociedade impressiona e revela muito sobre a natureza humana, limitada e sonhadora ao mesmo tempo. Mia Couto tem razão, porque podemos construir um mundo melhor se tivermos a capacidade de enfrentar os nossos medos, olhando-os nos olhos e confrontando-os com os nossos sonhos. E quem diz o mundo, diz também o seu país, a sua cidade, a sua família...
O medo também afecta os políticos. Nota-se muito agora pela subserviência dos políticos europeus à liderança alemã. Nota-se também muito pela liderança autista alemã, à qual falta a confrontação às suas ideias e ambições, até para poder ter uma liderança um pouco melhor e tornar novamente a Europa na referência mundial onde muitos outros países do mundo possam encontrar a inspiração para o seu próprio desenvolvimento.
Mas o medo afecta em primeiro grau o comum cidadão. Como diz Mia Couto, citando Eduardo Galeano, "Os que trabalham têm medo de perder o trabalho, os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quando não têm medo da fome têm medo da comida. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras." Mia Couto ainda acrescenta: "Há quem tenha medo que o medo acabe". Muita gente, acrescento eu.
Se queremos realmente criar um mundo melhor para nós temos de perder o medo. Temos de querer que a nossa voz se oiça. Somos suficientemente responsáveis para não haver razão nenhuma para termos medo. E quem diz medo, diz também vergonha. Não é vergonha nenhuma querer um país melhor ou um mundo melhor: é um orgulho!
Por isso, o próximo dia 15 de Outubro é o dia de não termos vergonha de dizer-mos o que queremos para Portugal, para a UE e para o mundo. É o dia dos cidadãos saírem à conquista da sua própria vida. Como muito bem ilustra a Gui, é o dia de não termos medo! É o dia de termos orgulho em nós próprios.
Tem de se acabar com o jardinismo. Não há outra solução.
Este caso das dívidas ocultadas pelo Governo Regional da Madeira tem feito correr muita tinta, mas não podemos esquecer vários aspectos essenciais:
1) a Madeira faz parte de Portugal e deve ser tratada em igualdade de circunstâncias com o resto do território, seja na questão da dívida seja em tudo o resto;
2) No entanto Alberto João jardim tem tentado que a Madeira seja tratada de uma forma diferenciada, e tem-no conseguido devido à falta de espinha dorsal da maior parte dos governos portugueses;
3) O único governo que não pactuou totalmente com o regime madeirense foi o anterior governo do PS. A resposta do governo regional da Madeira a essa inflexibilidade de Sócrates e de Teixeira dos Santos foi a ocultação das dívidas que foi contraindo às autoridades nacionais com competência na matéria. Comparando com a crise das dívidas públicas europeias, esta situação só tem paralelismo com a ocultação de dívida dos governos gregos de direita;
4) Já houve um saneamento das contas públicas das regiões autónomas à uma década atrás, no tempo de Guterres a 1º Ministro. De então para cá os Açores nunca mais excederam quaisquer limites ao nível de dívida regional, enquanto que a Madeira excedeu esses limites e ainda insulta os continentais e os Governos da República.
5) Vão-se realizar eleições regionais no próximo dia 5 de Outubro. Com o domínio que o gang do PSD - Madeira tem sobre a comunicação social madeirense é expectável a 41ª maioria absoluta de Jardim. Não é de esperar que os madeirenses, que foram beneficiados com a ocultação das dívidas (nomeadamente a Igreja Católica local...), vejam razões para mudarem a sua atitude perante o resto do país.
Posto isto, creio que só há uma solução: esperar pelos resultados das eleições regionais e, caso se confirme a maioria absoluta de Jardim, reter todas as transferências de dinheiros públicos para a Madeira até a totalidade da dívida oculta madeirense (incluindo juros) estar paga. É garantido que o jardinismo vai cair ao fim de pouco tempo se esta solução for adoptada, pois sem benesses para distribuir entre o seu gang a lealdade perante Jardim vai desaparecer...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Passitos, toma lá um conselho de amigo! (Parte 2)
Eu já avisei que isto de andar com ameaças de mandar a polícia para cima de manifestantes que querem exercer os seus direitos cívicos com civilidade pode acabar numa grande bronca, caro Passitos. Parece que não aprendeste e arriscas a que te saia o tiro pela culatra. Olha que o pessoal anda atento...
Imaginação demasiado fértil...
Isto é o que acontece quando não se sabe do que se fala. Na Bairrada cozinha-se e come-se. O tempo dos criadores de gado só existe na imaginação do Filipe. Da próxima vez que se lembrar de falar da Bairrada, informe-se primeiro!
I love NY
Em Nova Iorque milhares de pessoas obrigaram a polícia a fechar a Wall Street. Não foram muitos, mas foram os suficientes para marcarem posição. Até ontem à noite mantiveram-se centenas de pessoas em Assembleia perto do Ground Zero. Não sei se hoje ainda se mantêm lá os manifestantes, até porque a polícia nova-iorquina parece ter-se transformado em destruidora de cartazes, e muita gente prefere afastar-se um pouco em vez de distribuir o par de estalos que os desordeiros merecem. Podem seguir o que está a acontecer neste momento aqui.
Fica aqui o meu reconhecimento por tudo o que muitos nova-iorquinos fizeram este fim de semana. SÃO GRANDES!
domingo, 18 de setembro de 2011
Extinção de freguesias
O Região Bairradina colocou ontem online um artigo (de onde saquei a imagem que ilustra este post) com a opinião dos presidentes das Juntas de Freguesia de Mogofores e de Avelãs de Caminho sobre a extinção de freguesias. A minha opinião sobre o assunto já foi dada aqui, mas repito-a para que fique claro: devia-se eliminar TODAS as freguesias em Portugal.
O presidente da Junta de Mogofores, José Maria Ribeiro (PS), fala num assunto um pouco caricato: "Há muitos idosos que necessitam de fazer prova de vida e dirigem-se aqui à Junta para lhe passarmos essa certidão". Eu acho estranho é que alguém que, obviamente, está vivo tenha de fazer o que quer que seja para o provar.
Já César Andrade, presidente da Junta de Avelãs de Caminho (PSD), fala em perdas "na prestação de serviços à comunidade". Muito sinceramente pergunto o que é que as Juntas fazem que a Câmara Municipal não possa fazer? Limpar as valetas? Limpar os caminhos? Passar certidões? Apoiar associações? O que é que as Juntas fazem que só elas, e mais nenhum organismo do Estado, podem fazer?
Por fim, ambos os presidentes chamam a atenção para os bairrismos existentes. Eu acho que esse é um argumento artificial e criado pelos políticos e senhores locais. Eu não sei distinguir um mogoforense de um avelense pela língua, pela cultura ou pelas tradições. Alguém sabe? Os de Espairo dizem que são de Espairo, os de Couvelha dizem que são de Couvelha, os da Pedralva dizem que são da Pedralva, e no entanto pertencem todos à freguesia de São Lourenço do Bairro e não há nenhuma diferença significativa entre eles. Se não afirmassem qual é a sua terra de origem, alguém conseguia adivinhar? Alguém os conseguia distinguir sequer de um natural de Vilarinho, de Paredes, de Monsarros ou da Candeeira?
João "Mete-Nojo" Jardim
"(...) [Na] Região Autónoma da Madeira abundam as obras públicas, auto-estradas feitas de túneis e pontes unem a capital a concelhos que pouco mais são do que aldeias, conta com uma burguesia política que enriqueceu a vender sifões de retrete (como alguém muito bem retractou), beneficia de ajudas comunitárias aos bens alimentares (POSEIMA) que permite que estes produtos sejam vendidos a preços substancialmente mais baixos.
Na Madeira chove dinheiro, recebem-se ajudas comunitárias à conta do estatuto periférico, viaja-se de avião quase à borla, investe-se, beneficia-se de leis favoráveis de finanças regionais, fazem-se festas e arraiais, recupera-se rapidamente das catástrofes naturais, financiam-se jornais para que as primeira páginas sejam dedicadas ao governador, vive-se num ambiente de fartura.
(...)
E no fim de tudo isto o Alberto, que merece uma estátua à entrada da sede do FMI por ser um dos maiores caloteiros do mundo ofende sistematicamente os governos da República, chama-nos colonialistas e diz que lhe devemos milhões, usa o dinheiro dos contribuintes para, dia sim dia não, abrir um processo judicial pára perseguir todos os que o ousem criticar, goza com o Passos Coelho em pleno congresso do PSD e ainda recebe ovações, faz chantagem com o país pondo em causa a sua coesão nacional, aparece na comunicação em cuecas, dá entrevistas em fato de banho, goza com o país nas tacas de Porto Santo onde organiza as suas universidades de Verão.
(...)
É pena que o governo esqueça o sentimento de muitos portugueses porque o que o Alberto merece é um corno e a ponta do outro."
Andamos nesta vida para quê?
"Ter um filho é um voto de fé. É acreditar que temos de fazer alguma coisa para que isto seja melhor, senão estamos a pô-lo num mundo terrível que vai ser ainda mais terrível. As pessoas que têm filhos deviam unir-se e fazer disto um mundo melhor."
Valter Hugo Mãe, numa (excelente) entrevista ao i, conduzida por Maria Ramos Silva.
Post completamente gamado ao Pedro Correia.
sábado, 17 de setembro de 2011
O Povo Culto
"Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno."
Agostinho da Silva, in "Diário de Alcestes". Encontrado no Citador.
Revolução Global - Live Stream
http://www.livestream.com/globalrevolution
E não parámos até mandarmos nesta merda toda!
Sacada da Gui!
E não parámos até mandarmos nesta merda toda!
Sacada da Gui!
Economia my ass, é mesmo o dinheiro
"(...) Criou-se foi esta ficção do merecimento, que existe apenas para justificar que uma mão-cheia de pessoas ganhe quantias astronómicas.
(...)
É como se continuássemos todos a ser crianças e recebêssemos prendas quando saem as notas dos períodos escolares. Lamento informar que somos crescidos e não temos de ser recompensados porque fazemos o que temos de fazer, bem feito. Temos de trabalhar, fazer a nossa parte, com consciência de ser importante o contributo e viver o resto. Trabalhar, suponho eu, não será um desígnio natural do homem. É necessário. Faz-se."
Uma nação sem ideal desaparece rapidamente da História
"Qualquer que seja a raça ou o tempo considerado, o objectivo constante da atividade humana foi sempre a pesquisa da felicidade, a qual consiste, em última análise, ainda o repito, em procurar o prazer e evitar a dor. Sobre essa concepção fundamental os homens estiveram constantemente de acordo; as suas divergências aplicam-se somente à idéia que se concebe da felicidade e aos meios de a conquistar.
As suas formas são diversas, mas o termo que se tem em mira é idêntico. Sonhos de amor, de riqueza, de ambição ou de fé são os possantes factores de ilusões que a natureza emprega para conduzir-nos aos seus fins. Realização de um desejo presente ou simples esperança, a felicidade é sempre um fenómeno subjectivo. Desde que os contornos do sonho se implantam um pouco no espírito, com ardor nós tentamos obtê-lo.Mudar a concepção da felicidade de um indivíduo ou de um povo, isto é, o seu ideal, é mudar, ao mesmo tempo, a sua concepção da vida e, por conseguinte, o seu destino. A história não é mais do que a narração dos esforços empregues pelo homem para edificar um ideal e destruí-lo em seguida, quando, tendo-o atingido, descobre a sua fragilidade. A esperança de felicidade concebida por cada povo e as crenças que constituem a sua fórmula representam sempre o factor da sua pujança. O seu ideal nasce, cresce e morre com ele, e, qualquer que seja, dota de grande força o povo que o aceita. Essa força é tal que o ideal actua, mesmo quando promete pouca coisa. Compreende-se o mártir, para quem a fogueira simbolizava a porta do céu; mas, que proveito podiam retirar das suas cavalgadas através do mundo um legionário romano e um soldado de Napoleão? A morte ou ferimentos. O seu ideal coletivo era, entretanto, bastante forte para velar todos os sofrimentos. Considerarem-se heróis dessas grandes epopéias era para eles um ideal de felicidade, um paraíso, presente divinamente encantador. Uma nação sem ideal desaparece rapidamente da história."
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ou fazemos as elites pagarem a crise ou não saímos da cepa torta
(imagem sacada daqui)
Um dos maiores enganos com que somos constantemente bombardeados na nossa vida é que quem está no topo chegou lá por mérito e por saber mais que os outros. Inclusivamente, tentam impingir-me (a mim!) essa treta. Devem julgar que eu sou idiota...
Há algumas excepções que confirmam a regra, é certo, mas uma excepção não chega para criar uma regra. Assistimos constantemente à inversão de tudo o que é racional e lógico apenas porque dá jeito a alguém. Um dos casos mais evidentes é o domínio que as teorias económicas liberais têm na nossa sociedade. Historicamente, os períodos de maior expansão económica de qualquer sociedade capitalista corresponderam aos períodos em que a distribuição de rendimentos foi mais igualitária. E, no entanto, dia após dia, continuamos a ver a apologia da acumulação de capital. Dia após dia, continuamos a ver os rendimentos que vêm do trabalho a ser diminuídos para aumentarem os rendimentos de capital. Dia após dia vemos gente como Medina Carreira, Cantiga Esteves, César das Neves (só para dar alguns exemplos dos mais mediáticos) a repetirem erros económicos até à exaustão. Ora, se o que eles dizem/escrevem não bate certo com a História Económica, como é que eles conseguiram lugares de topo e serem apresentados como grandes sábios de Economia? A resposta é simples: servem os interesses de quem tem poder suficiente para os colocar nos holofotes mediáticos. Apenas e só isso. Os que têm o mérito de estarem correctos raramente têm as mesmas hipóteses de propagar as suas ideias.
Toda a gente sabe a cultura "da cunha" que existe no nosso país. Agora, muito sinceramente, como é que querem que apareçam muitas empresas nacionais suficientemente competitivas para se imporem nos mercados externos? Pois, não aparecem. Há só as tais excepções que confirmam a regra...
Se queremos que o nosso país retome o caminho do desenvolvimento temos rapidamente de retirar o poder e o dinheiro às elites existentes (chamem-lhes os ricos, se vos ajuda a perceber quem são). Com os que estão actualmente a mandar, este país não vai nunca sair da cepa torta. São corruptos e incompetentes, e não sabem mais nada além de corromper e atirar as culpas dos seus erros para quem for idiota suficiente para comer e calar. E infelizmente há mesmo muitos idiotas...
O que será então a usura?...
"O Banco de Portugal (BdP) divulgou hoje as taxas máximas (TAEG) aplicáveis aos contratos de crédito aos consumidores no último trimestre deste ano.
Todos os limites máximos foram aumentados. A taxa do crédito pessoal, por exemplo, foi revista para uns tímidos 20,2%. A única excepção ao aumento dos limites registou-se nos cartões de crédito, mantendo-se nestes a razoabilíssima taxa máxima de 34,1%
A imposição de limites máximos é uma prática adoptada pelo BdP desde o final do ano passado. A aplicação de taxas superiores aos referidos limites é considerada usura. A aplicação de taxas inferiores não."
Todos os limites máximos foram aumentados. A taxa do crédito pessoal, por exemplo, foi revista para uns tímidos 20,2%. A única excepção ao aumento dos limites registou-se nos cartões de crédito, mantendo-se nestes a razoabilíssima taxa máxima de 34,1%
A imposição de limites máximos é uma prática adoptada pelo BdP desde o final do ano passado. A aplicação de taxas superiores aos referidos limites é considerada usura. A aplicação de taxas inferiores não."
Maria da Conceição Tavares
Adorei ver esta entrevista da Professora Mª da Conceição Tavares. Aconselho muito o visionamento dos 3 vídeos que se seguem. Aprende-se mais com esta entrevista que com todas as entrevistas e debates que se vêm nas nossas televisões. Então o último vídeo é imperdível.
A liberdade de pensamento incomoda tanto...
"Julguei que era meu dever de cidadania dar pública notícia deste caso. Para que se saiba o que as coisas são. Está feito."
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Hora de usar a arma dos fracos
"Yanis Varoufakis resume numa frase a bizarra abordagem convencional à crise na Grécia: “a economia grega, ou o que resta dela, deve ser arrasada para que possa ser salva da bancarrota”. Não resulta, claro, mas é a abordagem que também está ser seguida em Portugal, perante a passividade bovina das nossas elites, as que ainda designam por ajuda este crime económico. O que deve o governo grego fazer? Usar a arma dos fracos e declarar que, na ausência de uma solução decente para a espiral depressiva concebida entre Bruxelas e Frankfurt, todos os pagamentos aos credores terão de ser suspensos (entre pagar salários e pagar aos credores, não há como hesitar…), preparando assim uma reestruturação da dívida por sua iniciativa. Assim que um governo deixar de participar no bombardeamento económico do seu próprio povo, a crise muda de figura."
BCE próximo da insolvência
"O grande problema da falência da Grécia é que arrasta o BCE para a insolvência. É que o Banco Central Europeu é a entidade que tem mais obrigações da Grécia. Tem, no mínimo, 14% e directa e indirectamente está exposto a 40% da dívida pública grega (pssst: não digam a ninguém)"
E se não voltarmos a conseguir crescer acima de 2%?
"E se a crise em que estamos atravessados mudar de novo o "steady state" do crescimento da economia internacional? Isso pode acontecer. Podemos estar a chegar a um novo equilíbrio. Ninguém nos diz que daqui para a frente o mundo ocidental não voltará a crescer abaixo de 2% ao ano, ou próximo de 1%. Talvez na Europa, por exemplo, as economias mais pobres cresçam um pouco acima desses valores, pois, afinal, sempre haverá alguma recuperação do atraso a fazer. Mas, mesmo aí, o crescimento pode ser menos do que o que se registou desde meados da década de 1980."
O México é um narco-estado
Antes de mais, aviso já que as pessoas mais sensíveis não devem clicar no link.
Dois jovens que denunciaram crimes através da internet foram assassinados e os seus corpos pendurados de uma ponte com uma mensagem agarrada ao corpo. A polícia não faz comentários...
Dois jovens que denunciaram crimes através da internet foram assassinados e os seus corpos pendurados de uma ponte com uma mensagem agarrada ao corpo. A polícia não faz comentários...
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Os parques servem também para desenvolver áreas urbanas (parte 3)
(imagem sacada do googlemaps e editada por mim)
Continuando a minha saga sobre a criação de zonas verdes e desenvolvimento da malha urbana de Anadia (partes 1 e 2), vou-me debruçar um pouco sobre a zona sul da cidade.
Existem dois terrenos próximos um do outro, em que um deles deve ser usado para criar um segundo parque urbano, com parque infantil e um campo desportivo: o terreno da antiga fábrica de cerâmica (delimitado a vermelho) e o terreno do antigo estádio municipal (delimitado a azul).
A minha preferência vai para a criação do parque no terreno da fábrica e a construção de moradias no terreno do estádio. O terreno da fábrica já possui um "monumento" que, desde que esteja em boas condições estruturais, se torna imediatamente num elemento único e capaz de simbolizar a tradição anadiense de produção de cerâmicas: a chaminé (assinalada com o círculo vermelho). Além disso, a orientação do terreno, com um monte a poente, desaconselha a construção de habitações aqui.
Não sei a quem pertence o terreno entre o antigo estádio municipal e a Rua de Trás (o triângulo delimitado a azul), mas convinha incluir esse terreno na remodelação daquela zona, pois isso possibilitaria abrir uma rua entre a Rua dos Olivais e a Rua de Trás / Av. das Laranjeiras (assinalada a amarelo) que, além de permitir a passagem sem problemas de autocarros e camiões entre a Av. Eng.º Cancela de Abreu e a Av. das Laranjeiras, teria uma orientação nascente-poente excelente para a construção de habitações ou de prédios de 2/3 pisos.
O que eu proponho é que a Câmara Municipal "dê" o terreno do estádio para construção a um empreiteiro em troca da abertura do tal arruamento entre a Rua dos Olivais e a Av. das Laranjeiras e da construção do parque no terreno da antiga fábrica de cerâmica. Note-se que este parque fica já próximo da Póvoa do Pereiro, beneficiando toda população a sul de Anadia, incluindo as novas urbanizações que têm sido para lá construídas.
Aviso / Announcement
Como os leitores habituais deste blogue devem ter reparado, durante uma semana parei com a rubrica "As melhores criações da Natureza...". Isso foi uma experiência para verificar o impacto desta rubrica no número de visualizações. Tendo em conta que só esta rubrica representa quase metade das visualizações, vou proceder à criação de um novo blogue dedicado exclusivamente a essa rubrica, e para o qual vou fazer a migração das fotos já publicadas. Essa migração estará completa quando este blogue atingir as 10.000 visualizações, o que deve demorar mais ou menos um mês.
As regular readers of this blog may have noticed, I stopped for a week with the heading "As melhores criações da Natureza...". This was an experiment to verify the impact of this line in the number of page views. Given that this item represents about half of the page views, I will proceed with the creation of a new blog dedicated exclusively to this line, and I will try to migrate the photos already published. This migration will be complete when this blog reach the 10,000 views, which should take about a month.
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