"(...) [Na] Região Autónoma da Madeira abundam as obras públicas, auto-estradas feitas de túneis e pontes unem a capital a concelhos que pouco mais são do que aldeias, conta com uma burguesia política que enriqueceu a vender sifões de retrete (como alguém muito bem retractou), beneficia de ajudas comunitárias aos bens alimentares (POSEIMA) que permite que estes produtos sejam vendidos a preços substancialmente mais baixos.
Na Madeira chove dinheiro, recebem-se ajudas comunitárias à conta do estatuto periférico, viaja-se de avião quase à borla, investe-se, beneficia-se de leis favoráveis de finanças regionais, fazem-se festas e arraiais, recupera-se rapidamente das catástrofes naturais, financiam-se jornais para que as primeira páginas sejam dedicadas ao governador, vive-se num ambiente de fartura.
(...)
E no fim de tudo isto o Alberto, que merece uma estátua à entrada da sede do FMI por ser um dos maiores caloteiros do mundo ofende sistematicamente os governos da República, chama-nos colonialistas e diz que lhe devemos milhões, usa o dinheiro dos contribuintes para, dia sim dia não, abrir um processo judicial pára perseguir todos os que o ousem criticar, goza com o Passos Coelho em pleno congresso do PSD e ainda recebe ovações, faz chantagem com o país pondo em causa a sua coesão nacional, aparece na comunicação em cuecas, dá entrevistas em fato de banho, goza com o país nas tacas de Porto Santo onde organiza as suas universidades de Verão.
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É pena que o governo esqueça o sentimento de muitos portugueses porque o que o Alberto merece é um corno e a ponta do outro."
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