sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Governo económico da Europa?

(imagem sacada daqui)

Até poderia aceitar, se fosse para ser eleito directamente por eleições gerais europeias. Algo como "1 europeu, 1 voto"! Portugal seria quase irrelevante no contexto europeu, mas não o é ainda mais irrelevante hoje?... No entanto, se é para continuar com a fantochada da "Imperatriz" Merkel e do "Imperador" Sarkozy acho preferível prepararmos uma boa saída da zona Euro (e da UE, por arrasto...). E por uma "boa" saída do Euro entenda-se a solução em que sejamos capazes de readquirir com rapidez a independência alimentar e energética graças principalmente aos recursos, conhecimentos e mercados internos, em que finalmente se equilibre a balança de pagamentos do país e em que fiquem preservadas linhas diplomáticas com a UE e todos os países que nela continuarem. É algo difícil de realizar, mas recessão atrás de recessão, com intervalos de estagnação, não é vida (solução) para país nenhum.

Os actuais líderes europeus além de não terem sido eleitos em nenhumas eleições em que eu pudesse votar ainda por cima são incompetentes. Os eurobonds são obrigatórios pois é a única maneira de fazer entender os eleitores do centro e norte da Europa que uma crise de Portugal ou da Grécia é uma crise da Alemanha, da França e da Polónia também. "Eles" julgam que estão a pagar as nossas dívidas quando na realidade estão a pagar a manutenção do seu próprio posto de trabalho, que só foi posto em perigo graças à política económica dos líderes europeus mais recentes e actuais em que "eles" votaram: neoliberalismo. Estas lideranças levaram à criação de um excesso de capacidade produtiva em relação à procura do mercado europeu (a Alemanha estagnou e cortou salários durante quase uma década...), o que é impossível para os teóricos neoliberais. E mesmo depois de se provar que estavam a seguir uma teoria económica errada continuam a insistir que a solução é reduzir ainda mais a procura! A famosa "austeridade"... E querem impor um limite de défice? Baseados exactamente em quê?! Quando vejo fábricas a fechar, onde se pagava apenas o ordenado mínimo, não consigo deixar de pensar se aquela empresa não teria continuado a trabalhar se os ordenados em todo o país (incluindo na própria empresa falida) fossem mais altos...

PS: E volto às férias! Até dia 1!!! :))

Outras vistas

Decidi fazer uma interrupção de 2 posts nas férias do blog. A 1ª interrupção é sobre os tumultos de Inglaterra. O vídeo que se segue dá uma visão diferente da que se viu nas nossas TV's: o ancião de um dos bairros em tumulto e a opinião do lado de lá do Atlântico que fala português:



Muito diferente, não é?...

As melhores criações da Natureza...


Sacada daqui!

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