domingo, 2 de outubro de 2011
Passitos, toma lá um conselho de amigo! (Parte 3)
Porra Passitos! Já me fizeste entender porque tiveste de tirar o curso numa universidade privada de baixa reputação: essa cabecinha linda não dá para mais...
Mas vou tentar explicar melhor a estupidez da atitude do governo ao veicular notícias sobre "previsões" de tumultos:
Após o PREC, não sei de mais tumultos em Portugal. Houve manifestações fortíssimas, bloqueios de estrada, etc e tal, mas até agora só vi a polícia a carregar sobre manifestantes e nunca o contrário. Mesmo no PREC não houve grandes tumultos: houve manifestações gigantescas e numerosas, com raros relatos de distúrbios. Só que além disso aconteceram atentados. Querem provocar atentados?! Não entendo... É que há muito maluco em 10.5 milhões de portugueses.
O uso dessa palavra tumultuosa só serve para acicatar os ânimos, criando condições para que grupos ou pessoas se tornem mais audazes.
Pode também ser pura má-fé do governo: arranjar desculpas para introduzir "elementos desestabilizadores" no meio das manifestações - estou a pensar, por exemplo, na de 15 de Outubro -, uma táctica que foi usada contra os Indignados espanhóis, foi habitualmente usada nas manifestações anti-globalização e é usada nas manifestações em torno das reuniões dos líderes globais.
Passitos, só mais um recado: está-me a dar gozo ver que sentes o cu apertado...
PS: Passitos, desta vez vão pagar as horas extras aos polícias?
Já se está mesmo a ver o filme
A Justiça tem destas coisas: pode ser manipulável. O caso de Isaltino corre o risco de prescrição porque todos os recursos (creio que não ganhou nenhum...) são entregues no limite final do prazo legal. Vá lá que este último foi entregue só 3 dias antes do final do prazo...
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