"(...) Criou-se foi esta ficção do merecimento, que existe apenas para justificar que uma mão-cheia de pessoas ganhe quantias astronómicas.
(...)
É como se continuássemos todos a ser crianças e recebêssemos prendas quando saem as notas dos períodos escolares. Lamento informar que somos crescidos e não temos de ser recompensados porque fazemos o que temos de fazer, bem feito. Temos de trabalhar, fazer a nossa parte, com consciência de ser importante o contributo e viver o resto. Trabalhar, suponho eu, não será um desígnio natural do homem. É necessário. Faz-se."
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