terça-feira, 11 de outubro de 2011

Apanhado na rede

O Nobel da Economia Prof. Dr. Wass Catar, explica bem como se deve pensar a economia actual.

1. Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções do Royal Bank of Scotland, um dos maiores bancos do Reino Unido, teriam hoje 29 euros!!
2 . Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções da Lemon & Brothers teriam hoje 0 euros !!!
3. Mas se em Janeiro de 2010 tivessem gasto 1.000 euros em bom vinho tinto ( e não em acções ) e tivessem já bebido tudo, teriam em garrafas vazias 46 euros.

Conclusão: No cenário económico actual é preferível esperar sentado e ir bebendo um bom vinho. Não se esqueçam que quem sabe beber vive:
- Menos triste
- Menos tenso
- Mais contente com a vida.

Pensem nisto e invistam na alegria de viver.

Música do dia


Beatbombers (Dj Ride + Stereossauro) - "Verdes anos remix + Jazz 1" from MPAGDP on Vimeo.

As melhores criações da Natureza...


Sacada daqui!

Novamente: a falácia das gerações estanques

(imagem sacada daqui)

"Tenho 19 anos, nasci em 1992, e pretendo pagar, porque aparentemente vivi acima das minhas possibilidades, não sei se quando pedi bonecos para brincar, ou ovos de chocolate, se quando era Verão e fui demasiadas vezes à praia ou se mais tarde quando cometi o terrível erro (erro pois ao contrário de ser coisa normal ler livros é coisa estranha para “crianças” do ensino básico e secundário”) de começar a pedir livros, (...) Pois eu pago as contas que fizeram em meu nome, mas que não me venham dizer que fui culpado, ou que vivi acima das minhas possibilidades, e já agora aqui ninguém é estúpido, não venham falar para a TV em recapitalização da banca ou redução disto e daquilo como se fosse um assunto puramente técnico e que até não vai afectar ninguém, eu pago a conta mas sei que foi por irresponsabilidade de quem as fez e de quem pretende fazê-las ainda maiores para mais tarde os meus descendestes as pagarem também, sem ninguém lhes ter perguntado nada."

Alexandre Teles

Qual é o mal com os nossos custos com a mão de obra?

"O ‘Expresso’, na edição de Sábado, divulgou dados interessantes a respeito dos ‘custos do factor trabalho’, coligidos pela filial belga da Deloitte.
(...)

Portugal é o 6.º país da lista, o que conduz a diversas conclusões:

· Os empregadores portugueses têm menores ‘custos do factor trabalho’ do que os suportados por congéneres espanhóis, italianos, suecos, belgas, checos e franceses, por força da TSU ser inferior a encargos do tipo, suportados por estes últimos;

· Os ‘custos do factor trabalho’ em Portugal situam-se acima dos valores pagos por empresários alemães, holandeses, polacos, irlandeses e britânicos;

· No conjunto de países estudados, cuja contribuição para o PIB da União Europeia está muito acima dos 50%, apenas a Polónia, em termos de constrangimentos de ‘custos do factor trabalho’, poderá representar ameaças à competitividade da mão-de-obra portuguesa, por efeito da similitude do perfil de desenvolvimento económico, se avaliado face ao tecido industrial português;

· Por divergências estruturais na indústria, ou em parte dos casos por efeitos dos benefícios da PAC (Política Agrícola Comum) usufruídos por Alemanha, Holanda e Reino Unido, a nossa economia, no todo e substantivamente, está longe de poder competir com os três países indicados, tornando-se falsa a premissa dos ‘custos do factor trabalho’ ser causa da falta de competitividade nacional."

Agora vem a responsabilidade do voto...

"Com uma democracia mais ou menos condicionada, o povo da Madeira votou. É verdade que a abstenção foi a mais alta de sempre. É verdade que o PSD/Madeira ficou, pela primeira vez, abaixo dos cinquenta por cento. Mas os madeirenses reelegeram Alberto João Jardim. A sua decisão está tomada. Conheciam os factos e estiveram-se nas tintas para eles. É um direito democrático que têm. Agora vem a responsabilidade do voto."