sábado, 10 de setembro de 2011

Deve 1600 milhões ao banco, mas compra o banco por 40 milhões

(imagem sacada daqui)

Sim, estou a falar de Américo Amorim, um célebre trabalhador comum que declara rendimentos em sede de IRS na ordem dos 65 mil euros anuais. Pelos vistos o homem não ganha muitas vezes mais do que eu, só que eu não ando de limusine, não visto fatos de 10.000 euros nem tenho guarda-costas... Onde é que o pobre homem arranjará dinheiro para isto tudo? hmmm...

Este foi um assunto que veio à baila à uns tempos atrás e depois foi desaparecendo (chegou a aparecer?) nos nossos media, que são reconhecidos pela capacidade que têm em não darem notícias. A Amorim Energia deve 1600 milhões ao BPN (lembrem-se que pelo menos 2400 milhões já foram enterrados no BPN e nunca mais serão vistos), que por sua vez vai ser comprado por outro banco cujo accionista é a mesma holding que tem a Amorim Energia. Mas assim sendo, será que o BCP, o BES ou o BPI não me querem emprestar 1600 milhões a mim, que eu prometo que depois, quando o banco for à falência, o compro desde que me façam um preço de amigo. Digamos 40 milhões. 50, se voltar a aparecer o Mira Amaral! E dispenso o círculo de empresas e holdings, quero tudo directamente para o meu nome.

Lembrem-se sempre que é esta a elite económica que temos. Eles não são ricos, devem é muito dinheiro e querem que sejamos nós TODOS a pagar as dívidas deles. E há tantos totós que vão nestas cantigas... Por isso falem, conversem com os vossos conhecidos, não deixem os menos esclarecidos sem resposta. Expliquem-lhes que nenhum de nós deve além do que podemos ter contratualizado com os bancos. Mais nada! O resto é problema de quem o criou!

Música do dia


Pe7erpanic - "Naked (over my rooftop)" from MPAGDP on Vimeo.

Quem é que ainda acredita que os serviços de espionagem estão ao serviço do Estado (todos nós...)?

"Jorge Silva Carvalho suspeita ter sido alvo do mesmo tipo de espionagem a que foi sujeito o jornalista do ‘Público’ Nuno Simas. Fonte próxima do actual quadro da Ongoing e ex-director do SIED, Silva Carvalho, diz ao CM que pode "existir um registo de telefonemas dele em tudo idêntico ao que foi publicado sobre o jornalista Nuno Simas".


A mesma fonte vai ainda mais longe: "A transcrição dos telefonemas de Silva Carvalho foi executada na altura da campanha eleitoral, quando estava a colaborar no programa do PSD". Ou seja, ainda em Junho, quando o então secretário-geral do PSD e actual ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, adiantou ter recebido uma carta anónima onde se falava da existência de escutas ilegais a dirigentes do PSD.
Relvas apresentou queixa na altura e, já em Julho, depois da vitória do PSD nas eleições de 5 de Junho, a Procuradoria-Geral da República decidiu abrir um inquérito crime ao ocorrido.
Tal como Silva Carvalho, também o actual secretário--geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, colaborou no programa eleitoral do PSD, com uma proposta que previa a fusão dos serviços secretos – Serviço de Informações EstratégicAs de Defesa (SIED) e Serviço de Informações de Segurança (SIS) – num só organismo comum. Silva Carvalho pode ainda voltar a ser chamado à Comissão de Assuntos Constitucionais. O presidente da comissão, o social-democrata Fernando Negrão, lembrou que foi Silva Carvalho quem pediu há dois meses para ser ouvido."

Protesto dos professores desempregados

Começa a esta hora. Será apenas o 1º...

"Sem professores não há escola pública de qualidade. Dezenas de milhares de docentes vão ser afastados em Setembro devido aos cortes irresponsáveis impostos às escolas. As consequências serão turmas maiores e menos apoios educativos."

Mais no Facebook. (Foge Passos, foge!)

A História ensina muito...

"Viriato assinou um tratado de paz com o governador romano da Ulterior, Fábio Serviliano, tratado esse que foi ratificado pelo Senado Romano. O governador seguinte, Quinto Cépio, decidiu, porém, recomeçar a guerra. Quando foi confrontado pelos emissários de Viriato com o facto de estar a quebrar um tratado em vigor, limitou-se a dizer que os tratados só têm a força que lhes dão as espadas. Hoje é igualmente evidente que os tratados pouco valem quando o verdadeiro poder na Europa passou a estar nas mãos de apenas alguns Estados. A Grécia vai ser, portanto, tristemente expulsa do euro."
Luis Menezes Leitão (aconselho a leitura...)