segunda-feira, 28 de março de 2011

Neoliberalismo



O liberalismo (e neoliberalismo, que uma coisa já se confunde com a outra...), grosso modo, defende a total liberdade dos agentes económicos, relegando o Estado para intervenções mínimas e apenas em sectores não lucrativos da economia. Foi a teoria política e económica dominante até à Grande Depressão dos anos 30, e ressurgiu em força a partir do início dos anos 80 com Ronald Reagan nos EUA e Margaret Thatcher no Reino Unido. Muita gente pensou que o neoliberalismo estaria morto e enterrado depois de ter levado às 2 crises mundiais mais graves de sempre. Infelizmente, o contra ataque mediático foi fortíssimo e os cidadãos não se informam sobre as consequências. Há prémios Nobel da Economia, como Krugman e Stiglitz, que tentam explicar porque o neoliberalismo não serve neste momento, mas o que nos aparece nas televisões são os deprimentes Medina Carreira, Cantiga Esteves e respectivos comparsas. Para saberem mais LEIAM! E, acima de tudo, fixem isto: esta é uma teoria POLÍTICA e os fundamentos económicos estão errados!

PS: Este post está ligado ao post sobre Globalização...

As melhores criações da Natureza...

Renata Kuerten


Sacado daqui!

A m**** de Globalização que temos



Desde à muitos anos que se multiplicam as manifestações contra a globalização. Ou melhor, contra esta globalização que vivemos. Inclusivamente, já morreram pessoas nessas manifestações. Mas a Portugal chegam apenas as informações que são manifestações violentas de anarquistas (mentira!) e nunca vi na televisão, na rádio ou nos jornais a explicação das razões que levam pessoas a pôr as suas vidas em risco. É aquilo a que Cavaco apelidou de "imprensa suave": a informação que nos é disponibilizada é apenas o ponto de vista de uma (ou de poucas) das partes envolvidas. Neste caso, apenas se viu, ouviu e leu o ponto de vista das elites económicas: a globalização era um processo inevitável (correcto) e tinha de ser efectuada pelos cânones neoliberais (errado!). O resultado está à vista na crise europeia em que estamos atolados. Ainda alguém quer chamar de malucos aos manifestantes antiglobalização?

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