quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Goldman Sachs rules the world
"Assumindo que António Borges não está a agir por conta própria, parece que temos o FMI a dizer que a austeridade é boa, sim senhor, mas que deve ser selectiva (i.e. só para o Estado), e o Banco de Portugal (e o BCE) a dizer que não, que o que é preciso é austeridade para todos, incluindo a banca. Talvez fosse interessante saber o que pensa o governo português desta matérias e, já agora, se tenciona participar neste tipo de debate."
NDR: António Borges já foi um dos vice-presidentes da Goldman Sachs.
PSD a assumir culpas do que quer que seja?! Naaaaaaaaaaaa...
"Como não dá jeito nenhum constatar o óbvio, que Alberto João Jardim é de direita, continuador do regime de antes do 25 de Abril que nunca chegou à Madeira, a direita continua a despejar megabytes tentando associar o construtor de estradas que servem duas ou três casas ao pobre Keynes, que tem as costas largas."
A lei da rolha f****-se
"Só vejo vantagens no relatório da PSP e na informação de que há infiltrados do SIS no movimento social, por mais pidescas que sejam essas notícias. O PCP esteve bem ao exigir que o Ministro da Administração Interna se explique e que obrigue as forças repressivas do Estado a tornar público em que organização andam a meter o bedelho. No meio do barulho uma coisa é certa, a lei da rolha que se verificava nos meios de comunicação, fodeu-se."
Qual é a ideia da direita?...
"Com as vacinas em dia, leiamos este artigo de Vasco Graça Moura no DN de hoje, do qual aqui transcrevo estes sugestivos parágrafos:
«Os problemas imediatos da Europa e de um país falido como o nosso não se resolvem com cortejos da ideologia desfilando nas ruas e avenidas e movimentos de massas. Tão pouco se resolvem com bloqueamentos do aparelho de Estado cujos resultados só podem ser negativos.
Como a situação vai piorar, as reacções corporativas tendem a agravar-se. Se não houver autoridade, rapidamente se chegará a uma situação de desregramento e conflitualidade social de consequências imprevisíveis.»
Não vou sequer mencionar o quão impossível teria sido este artigo há uns meses, nem o aproveitamento que a direita fez na anterior legislatura das manifestações de rua e o quanto estas lhe convieram. Como já percebemos, essa é a desfaçatez característica de gente politicamente rasca.
Mas acontece que este governo e os seus fanáticos admiradores estão manifestamente a descontrolar-se no que respeita à agitação social. Revelam-se mais agitados do que os potenciais agitadores. Será mesmo assim?"
Subscrever:
Mensagens (Atom)