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Sacado daqui!

A Islândia continua a dar lições

É já a 2ª vez que A Islândia recusa, em REFERENDO, indemnizar britânicos e holandeses pelos investimentos que fizeram em bancos PRIVADOS dessa ilha vulcânica. Esta ideia peregrina de que os produtos financeiros não têm riscos tem de acabar. Quem investe num qualquer negócio sabe que pode perder o dinheiro, seja num café, numa fábrica ou numa aplicação financeira com um nome todo fashion. UM GRANDE VIVA(!) AOS ISLANDESES, com ou sem tomates...

Músicas do dia

"Para sair da crise"

Boaventura de Sousa Santos, hoje no Público, e copiado do post de Bruno Sena Martins no blog Arrastão

Começo por descrever os próximos passos do aprofundamento da crise para de seguida propor uma estratégia de saída. O que neste momento se está a definir como solução para a crise que o país atravessa não fará mais que aprofundá-la. Eis o itinerário. A intervenção do FMI começará com declarações solenes de que a situação do país é muito mais grave do que se tem dito (o ventríloquo pode ser o líder do PSD, se ganhar as eleições). As medidas impostas serão a privatização do que resta do sector empresarial e financeiro do Estado, a máxima precarização do trabalho, o corte nos serviços e subsídios públicos, o que pode levar, por exemplo, a que o preço dos transportes ou do pão suba de um dia para o outro para o triplo, despedimentos na função pública, cortes nas pensões e nos salários (a começar pelos subsídios de férias e de Natal, um “privilégio” que os jovens do FMI não entendem) e a transformação do SNS num serviço residual.