segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como o Jardim é um bom exemplo, aproveita-se e extingue-se...

... a Inspecção Geral da Administração Local!!! Afinal o governo quer tornar o Estado mais eficiente ou colocá-lo ainda mais nas mãos de gangs?

“Com um campo de actuação tão vasto, com tantos Concelhos e tantas Freguesias, com tantos atropelos à legalidade e com tão poucos inspectores, a IGAL não teve mãos a medir. E amedrontou, até os poderosos! De facto, pela calada, uma poderosa associação de autarcas, não encontrou outra solução, para perder o medo, que não fosse,
A Extinção da IGAL.

(…)

Estaria, agora, em condições de algo mas, a corrupção ganhou! A todos, a minha profunda fé, em que: “quem faz bem não pode esperar mal”.


Num serviço público não se deve esperar reconhecimento. Mesmo que façamos para além do melhor, nas horas cruciais, só aparecerão os maldizentes. Apesar disso, senhores funcionários da IGAL, os senhores só se poderão sentir bem. Não lhes exigi para proveito pessoal, mas para o bem público. E todos corresponderam, elevando para mais do dobro a “produtividade” da IGAL, reduzindo a despesa. Estivéssemos nós num país de raiz empresarial anglo-saxónica e seriamos candidatos aos lugares cimeiros, como exemplo para os outros. No nosso, por incómodos, fomos EXTINTOS!

Entre todos, não posso deixar de me dirigir aos inspectores da IGAL. Os senhores ouviram de mim o que nunca tinham ouvido. Foram sérios, honestos, humildes, abnegados, não cederam a promessas, peitas, pressões e outros expedientes. Têm direito a serem respeitados, onde quer que estejam. E sê-lo-ão!
(…)
[Os jornalistas] tal como a IGAL são, por vezes, incómodos, porque se aproximam da verdade. Felizmente para todos nós não foram extintos. Que não esmoreçam no vosso trabalho!”

Juiz Desembargador Orlando dos SantosNascimento, director da IGAL até ter publicado esta carta no site da IGAL. Foi exonerado por Miguel Relvas. O site foi pura e simplesmente encerrado…

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