segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Seguro seguro?

(imagem sacada daqui)

Neste último fim de semana o PS fez, finalmente, a sua rentrée política. Com uma liderança nova (será mesmo?) que vai tentar capitalizar o descontentamento com o actual governo enquanto faz esquecer as asneiras cometidas pelo PS no último par de anos e que estão a custar caro ao país. Seguro e vários dos delegados presentes fizeram uma série de críticas nas quais me revejo. Mas já estou com a pulga atrás da orelha em relação a esta nova liderança e por uma razão muito simples: se acha, como eu, que estamos sob a séria ameaça de um retrocesso civilizacional, então não percebo porque Seguro diz que vai esperar 4 anos por eleições. Assim, tudo o resto que ouvi e li sobre o Congresso do PS perde sentido. Tempos excepcionais exigem líderes excepcionais. Seguro já está na corda bamba e já lhe resta pouco tempo para arrepiar caminho. Dia 15 de Outubro acaba o período de avaliação e Seguro vai a exame... Vai ser o sim ou sopas, porque depois desse dia ou vai estar com os portugueses ou vai estar contra os portugueses. Não há nenhum meio termo...

Música do dia

Um garoto para 1º ministro, sff...

CM - Está satisfeito ou desiludido com a actuação do Governo?

SC - Profundamente desiludido.

CM - Porquê?

SC - Porque me parece evidente que se trata de um Governo genericamente impreparado, designadamente o primeiro-ministro, que revela essa impreparação.

E os alemães sempre a atirar as culpas para os outros...

"A proposta do comissário para a Energia foi publicada sexta-feira no jornal alemão Bild. Oettinger sugere que “as bandeiras dos pecadores da dívida poderiam ser colocadas a meia haste nos edifícios da União Europeia”. E adiantou: “Seria apenas simbólico, mas teria um alto efeito dissuasor”, defendeu o comissário alemão."


Até parece que a política económica e financeira da zona Euro não foi feita à medida da Alemanha...

Olhem pra nós daqui a 6 meses

"Na Alemanha, o ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, está mesmo a preparar-se para a possibilidade do colapso da Grécia, depois de Atenas ter admitido que a economia do país deverá contrair 5% este ano, em vez da recessão de 3,8% anunciada em Junho. Nesse caso, será impossível atingir o défice de 7,6% em 2011 acordado com a ‘troika, impedindo o envio da próxima parcela da ajuda financeira internacional."