quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cimeira do euro



Quando perceberem que os excedentes de uns, nomeadamente da Alemanha, são os défices de outros, já vai ser tarde demais. União fiscal (impostos iguais para todos os países - a Holanda recebe centenas, ou milhares,  de milhões em impostos que deviam ser pagos em Portugal, só para dar o exemplo) e órgãos europeus eleitos por sufrágio directo e universal são o mínimo dos mínimos que podem ser aceites. Tudo o resto é a tanga do costume para que os bancos da europa central não vão ao charco (principalmente os alemães, holandeses, franceses e ingleses), e vejam os seus buracos gigantescos expostos. É que se os países "periféricos" não aceitarem as chantagens do "eixo", em pouquíssimo tempo a Alemanha e a França vão ter de salvar os seus bancos com somas de dinheiro que, por muito que custe a acreditar, não têm nem nos seus sonhos. E, nesse momento, a garganta desses líderes filhos da puta acaba-se por falta de sustento.

EDIT (9/12/2011, 2:00): Mudanças na Constituição não são aceitáveis, e novos Tratados devem ser sujeitos a referendo nacional (esta elite não é de confiança...).