O que se passou ontem foi muito grave. MESMO! Uma parte das forças de segurança (olá outra vez senhores do SIS e da PJ! Podem escrever mais um relatório e enfiá-lo no sítio do vosso corpo onde o sol nunca brilha) dedicaram-se à agitação, aconteceram raptos de manifestantes, espancamentos sem razão aparente.
Ficou-me na retina o corte da emissão da SIC quando estavam a perguntar a uma mulher do M12M o que gerou a confusão em frente à Assembleia da República e ela respondeu que foi um infiltrado da polícia. O sinal foi deitado abaixo, em pleno telejornal e em horário nobre(!), mal foram pronunciadas as palavras "polícia infiltrado". Todos os telejornais omitiram a presença de polícias infiltrados quando quem esteve em Lisboa e no Porto ficou farto de ver tanto moina à sua volta. Isto já não é democracia nenhuma, e os jornalistas estão a ser coniventes com a situação!
Isto faz lembrar os tempos da PIDE... E tal como naquela época, se usam estes métodos contra quem se manifesta publicamente e pacificamente, então todos os métodos de luta contra o poder são também válidos. E a palavra está na rua: a palavra de que ontem acabou por ser o primeiro dia da Revolução...
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