sábado, 30 de julho de 2011

Já é a blogosfera que comanda o ritmo político


É na internet que tudo se passa. É verdade que não é aqui que se ganham eleições, mas é aqui que é marcado o tom e os tópicos de discussão. Quem quer estar informado já não se pode restringir à imprensa televisiva, radiofónica ou escrita. É aqui que tudo se passa e depois é filtrado pelos media tradicionais.



"É disto, precisamente disto, que Portugal precisa: cidadãos – tenham a idade, escolaridade e condição económica que tiverem – com tolerância zero para a ignorância própria. Neste momento da História, nas condições oferecidas por este País, temos tudo para crescermos colectivamente através do que for aprendido por cada um segundo o que lhe der na gana. E essa é uma outra forma de nos reconhecermos e compararmos, descobrindo quem são aqueles que estão fechados à aprendizagem e os que a procuram.
Eis um critério civicamente superior à dicotomia esquerda-direita, pois é mais nosso irmão aquele que quer aprender, mesmo que nos confronte na barricada oposta, do que aquele que se julga na posse da verdade ou que seja um farrapo de cinismo e pessimismo, mesmo que esteja do nosso lado." (Valupi)

"A força da Internet reside em dois grandes pilares que estão ausentes da prática partidária e da atividade do Estado. Partilha e cooperação. Fomos educados na convicção de que as pessoas estão agarradas à posse, à propriedade, e detestam a ideia de partilhar com os outros aquilo que lhes pertence. Esquece-se contudo que a partilha, enquanto ação de muitos, dá origem a uma efetiva cooperação de que todos beneficiam. A partilha neste sentido é sobretudo um ato de pragmatismo, serve para aprender e melhorar capacidades próprias. É isso a rede. Veja-se o sucesso das redes sociais ou o extraordinário sucesso da Wikipedia, do Creative Commons, em que os autores autorizam o uso por outros das suas criações ou do Open Source, verdadeiro modelo de uma economia não-capitalista." (Leonel Moura)

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