Já aqui tinha alertado para a existência de uma convergência de esquerda. Esta possibilidade é cada vez mais real, mesmo mantendo-se algumas diferenças entre o BE e o PCP, e uma óptima notícia para o país. Finalmente a esquerda pode conseguir peso político para pensar em entrar para um Governo e com isso influenciar o futuro do país a curto e médio prazo. Se optarem por modelos económicos keynesianos, mantiverem o modelo social europeu, rejeitarem as sucessivas imposições dos canibais neoliberais e colocarem os credores também com a corda na garganta, têm o meu voto garantido!
Então não votarás neles pois não só não defendem modelos económicos keynesianos como também não manterão o modelo social Europeu visto a probabilidade de eles o levarem à falência é enorme (ou então à nossa própria falência por via de impostos). O modelo defendido é a estatização da economia. Como dizia o Mário Soares em metade de um século assistimos ao cair de duas ideologias: comunismo e liberalismo na forma anglo-saxónica.
ResponderEliminarAssumindo como verdade as minhas afirmações, conclui-se que em termos lógicos não irás votar neles.
Hirão Abiff
Hirão, quem é que te disse que não precisamos de intervenção do Estado na Economia? Neste momento é bem necessária. O pleno emprego está muito longe...
ResponderEliminarSomos uma pequena economia aberta para o bem e para o mal Hakeem.
ResponderEliminarHirão Abiff
Essa é uma visão muito derrotista Hirão. E não é o que precisámos neste momento: não é normal levarmos com o dumping económico, social e ambiental da China; não é normal os credores não terem qualquer responsabilidade (só direitos!) sobre a forma como aplicaram o dinheiro; não é normal que uma recessão ajude a pagar as dívidas (mesmo que tudo o resto se mantenha, o défice público salta automaticamente para 100%, 110%, 120%, e o défice externo para 320%, 330%, 350%...). Por esse andar daqui a um par de anos até o FMI desaparece com a desculpa que o país é inviável...
ResponderEliminarNão é derrotista, mas sim factual.
ResponderEliminarE não é por via esquerda.net que as coisas se resolvem.
Hirão Abiff
Também o que escrevi é factual. E se é necessário o Estado reentrar na banca (por exemplo, mas um exemplo escolhido a dedo) para assegurar um desempenho mínimo da parte desse sector, que seja! Se for preciso criar mecanismos para contrariar o dumping chinês, que se faça! Tudo isto devia ser tratado ao nível da UE e da OMC, mas não é...
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