quinta-feira, 31 de março de 2011

Reorganização territorial



Este tema já foi abordado aqui, no entanto li hoje uma notícia que vem dar força à necessidade de se fazer uma reorganização territorial. Como admite o próprio Presidente da Junta de Freguesia de Óis do Bairro ("Como sempre, vivemos com pouco"), o dinheiro não abunda. Sei que a Junta de Freguesia procura fazer o melhor possível com os poucos recursos que tem ao dispor, mas a magreza da conta bancária é proporcional à população e o poder reivindicativo junto da Câmara idem idem, aspas aspas. Basta olhar para o mapa e ver o tamanho da freguesia para perceber que não pode viver lá muita gente. Portanto, fica aqui a dica: freguesias com "massa crítica" em população, área e eleitores normalmente têm melhores hipóteses de fazerem investimentos mais fortes no desenvolvimento das suas localidades...

6 comentários:

  1. Relativamente a esse tema leiam os artigos do alpa67..... quatro cinco freguesias ....mantenham a denominação territorial mas funções repetidas ,pagamos todos.... alpa67

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  2. Creio que o António Araújo se referia aos seguintes artigos (se faltar algum importante, por favor corrija-me António):
    http://alpa1967.blogspot.com/2010/08/falta-de-dinheiro-para-pagar-aos.html
    http://alpa1967.blogspot.com/2010/01/xll-congresso-anafre.html

    Acho que andámos todos ao mesmo... No fundo, o que é preciso é bom senso na organização territorial.

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  3. André Ferreira de Oliveira02/04/11, 14:32

    Diversas vezes procurei levar o assunto à discussão: NINGUÉM quer discutir, com seriedade, esta e outras questões incómodas e eleitoralmente "complicadas", nesta como em outras alturas...
    E a esmagadora maioria sente-se bem assim...O que vale são as aldeiras de irrredutíveis gauleses cibernéticos!

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  4. André F. Oliveira, achas que algum partido quer desestabilizar o "seu" eleitorado? Pôr as pessoas a pensar é demasiado perigoso para as nossas cúpulas partidárias...

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  5. Não é só isso. O maior problema são mesmo as pessoas, mesquinhas e de mentalidade pequenina que não permitem que se mexa num aspecto tão pessoal como a freguesia ou a forma como é politicamente gerido.
    Temos vários exemplos, mas basta o exemplo de Tamengos e Aguim... Nem juntas chegam para ser uma freguesia. Mesmo juntando Óis não sei se é suficiente...
    As pessoas são muito bairristas, no sentido de defenderem a sua casa, a sua rua, a sua terra, a sua freguesia, ... É sempre melhor que o da outra pessoa.
    Enfim, é esta a grande razão de termos uma crise económica e política em Portugal...

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  6. Nem se trata de desestabilização de eleitorados, trata-se de sobrevivência política partidária...
    Litério Marques está em fim de curso, certo, mas José Manuel Ribeiro, com as eleições legislativas antecipadas, tem muito a perder ou mesmo muito a ganhar; João Tiago Castelo Branco conta com uma nova capitalização de votos nas próximas eleições; O PCP é o PCP...; Lino Pintado é o rosto de um partido à sua imagem e...
    Mas o Sérgio tem razão: mesmo que algum deles tivesse uma epifania, a população (local e nacional) impediria a discussão com um mínimo de elevação!
    Excesso de freguesias e (maus) autarcas, mapa territorial absurdo, verbas insuficientes, falta de autonomia de gestão...
    André Ferreira de Oliveira

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